Importa-se de repetir?

“Se o Governo for minoritário vamos ter que mudar de vida e o papel do próximo Presidente vai ser decisivo”

No “Importa-se de Repetir?” desta semana, Luís Marques Mendes considera que a estabilidade será a questão nuclear destas eleições legislativas e enumera três ‘condições’ para que um Executivo minoritário possa governar.

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Luís Marques Mendes não tem dúvidas: a estabilidade vai ser a questão nuclear das eleições legislativas antecipadas e tanto Pedro Nuno Santos como Luís Montenegro já o perceberam.

O convidado desta semana do “Importa-se de Repetir?” sublinha ainda que, se o Governo que sair das urnas for minoritário, o país “terá que mudar de vida” e, nesse cenário, o papel do próximo Presidente da República será decisivo.

“Se houver um Governo minoritário, os dois partidos do arco da governação vão ter que se entender em três matérias: comprometerem-se a não apresentar moções de censura, o Governo comprometer-se a não apresentar moções de confiança, e comprometerem-se a negociar os Orçamentos.”

E que papel terá, então, o Presidente? O de mediador, explica Marques Mendes.

“Eu não falo de um Presidente mediador porque agora sou candidato. Sempre fui assim.”

Questionado sobre se Gouveia e Melo teria capacidade para o fazer, Luís Marques Mendes afirma que o almirante é um “militar competente”, mas lembra que a Presidência da República “é o cargo mais político” em Portugal e para o qual é necessária experiência.

“Evidente que pode ser eleito, mas não é a mesma coisa depois saber lidar com estas situações.”

"Importa-se de repetir?" é o novo espaço de análise política com Bernardo Ferrão, Ângela Silva e Paulo Baldaia todas as quartas-feiras na Edição da Noite, da SIC Notícias. Todas as semanas, uma declaração da atualidade que tenha deixado dúvidas ou causado perplexidade é debatida.