Cyberbullying, sexting ou revenge porn. Tudo isto traduzido quer dizer, nem mais nem menos, que o perigo pode estar ao virar da esquina virtual.
As agressões e as ameaças publicadas nas redes sociais, as mensagens com conteúdos sexuais, bem como a vingança entre casais que se separam, e posterior publicação de imagens íntimas.
Tudo isto pode acontecer. Tudo isto acontece.
E há mais: contactos com estranhos ou os conteúdos de ódio e automutilação. São histórias que se repetem entre os mais jovens, que cresceram dentro do ambiente digital.
Os académicos olham para esta realidade e colocam de lado a ideia de perigos. Optam por falar em riscos, mas também em oportunidades. Há ainda a pornografia online, os perfis falsos criados para atrair jovens e crianças.
O número de inquéritos abertos pela Polícia Judiciária relativos a crimes de pornografia de menores não para de aumentar. Passou de uma dúzia há cinco anos para quase 600 o ano passado.
O que há fazer?
Quem estuda esta matéria aponta para uma educação ativa das crianças, o devido acompanhamento, sem a imposição de regras duras que façam despertar o perigo da curiosidade traiçoeira. E os estudos feitos apontam para um acesso cada vez mais cedo a telemóveis e smarphones, ou seja, portas privadas de acesso à Internet, sem o controlo dos pais e professores.
E como colocar todas estas tencologias dentro da saula de aula?
A SIC foi ao encontro de respostas junto de pais, professores, Direção-Geral de Educação, psicólogos, sociólogos, autoridades, e é claro, os jovens e as crianças.
A não perder, esta 4ª feira, no Jornal da Noite!