Viver na fronteira da guerra: “E se formos embora, para onde vamos?”
Rmeish, no sul Líbano, é uma das cidades reduto do Hezbollah, nas ruas há fotografias dos guerrilheiros mortos por Israel em 2006.
A memória dos combates está bem presente e os bombardeamentos das últimas semanas fizeram com que muitos abandonassem as casas. As ruas vazias e as escolas fechadas. Os que ficaram têm medo, mas dizem não ter para onde ir.
“Um tsunami de tristeza, o meu feed está cheio de datas de funerais e velórios”
Mayos perdeu os pais e muitos dos amigos nos ataques do Hamas a 7 de outubro. Não consegue conter as lágrimas e diz que não aguentaria manter-se de pé se fosse aos funerais dos amigos.
Ao contrário de muitos israelitas, acha que aniquilar o Hamas não é uma solução. Defende que é preciso pôr fim à guerra, diz que esse foi o legado que os pais lhe deixaram.
Guerra na Ucrânia: forças especiais russas recrutam soldados à força em mesquitas
A invasão da Ucrânia causou muitas baixas no Exército russo. A mobilização geral de há um ano já não cobre todas as necessidades militares e nas últimas semanas têm surgido queixas da ação das forças especiais.
A mesquita de Kotelniki, a 20 quilómetros de Moscovo, é apenas um exemplo. Foi alvo de um raide e os mais jovens foram levados à força.
A vingança dos chimpanzés no Uganda
Kagadi, no Uganda, tem cada vez mais pessoas e cada vez menos floresta. Sem alimento, os ataques dos chimpanzés tornaram-se mais frequentes. Os especialistas em vida animal dizem que os chimpanzés têm uma excelente memória e, se souberem quem são os responsáveis, vão vingar-se.