Nascidos com hemofilia os pais enviaram-nos para a escola na esperança de que as instalações médicas no local lhe permitissem ter uma infância tão normal como possível. Mas, a escola, criada para receber crianças hemofílicas, usou sangue contaminado nos alunos.
"Viemos para esta escola para sermos educados e perdemos tudo".
As crianças foram usadas, sem o conhecimento dos pais, em experiências na escola britânica. Eram injetadas três vezes por semana, algumas foram infetadas com VIH e Hepatite C. Dos 123 alunos que frequentaram a escola, 75 morreram. Muitos dos que sobreviveram não podem trabalhar ou ter uma família.
O presidente do inquérito, Brian Langstaff, concluiu num relatório de 2.527 páginas divulgado na última segunda-feira que as crianças do Treloar foram tratadas com vários concentrados comerciais que eram conhecidos por apresentarem maiores riscos de infeção.