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No meio da guerra com o Hezbollah: “Há quem esteja demasiado doente para conseguir fugir”

O Hospital St. Therese resiste aos ataques israelitas. Nunca foi um alvo direto, mas o impacto das explosões nos prédios vizinhos já fez estragos. Os médicos recusam sair.

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As freiras que fundaram o hospital também continuam a preparar as refeições. As enfermeiras não cedem ao medo e dizem que a vida dos pacientes vale mais do que as delas. “Muitos doentes fugiram, mas há quem esteja demasiado doente para conseguir fazê-lo”.

No meio de um subúrbio controlado pelo Hezbollah a sul de Beirute, o Hospital St Therese mantém as portas abertas e as janelas protegidas com sacos de areia.

Basta subir ao telhado para ver como é perigoso trabalhar naquela zona. Ali Hashem está determinado em manter as portas do hospital abertas, apesar dos ataques aéreos israelitas do outro lado da rua.

“Como poderíamos ir embora? As pessoas precisam de nós. Financeiramente, em termos empresariais, seria melhor para mim fechar, sim, mas temos o dever de servir”.

Estes subúrbios no sul têm sido bombardeados pelas Forças da Defesa de Israel. São controlados pelo Hezbollah.