Em fevereiro de 2024, Luís Montenegro, que na altura era candidato nas eleições legislativas, comprometia-se a garantir um médico de família para todos os portugueses até ao final de 2025.
Um ano depois, volta a candidatar-se a primeiro-ministro, mas é improvável que consiga fazer a mesma promessa, uma vez que a situação piorou. São cada vez mais os portugueses sem médico de família.
Francisco Goiana da Silva aponta as falhas na captação de novos médicos especialistas como justificação para o aumento de mais 36 mil utentes um sem profissional de Medicina Geral e Familiar designado pelo centro de saúde.
O médico vai mais longe e refere que, por vezes, na Saúde é necessário "focar-se no básico e não estragar o que já foi feito".