O Teatro Armando Cortez, na Pontinha, teve uma nova inauguração. Nos últimos três meses decorreu a última fase das obras de renovação, do palco e da sala. Na primeira fase, tinham sido requalificados os camarins e o subpalco.
No total, as obras demoraram três anos. A APOIARTE-Casa do Artista, que detém o teatro, é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) e contou com o apoio de várias empresas que ajudaram a minimizar orçamentos e a doar materiais.
José Raposo salienta o empenho de Paulo Dias (presidente da produtora UAU e membro da direção da APOIARTE-Casa do Artista) que teve a iniciativa e sublinha o "ato de amor das pessoas que se empenharam".
A campanha "O Meu Lugar no Teatro Armando Cortez" ajuda na angariação de fundos. Quem quiser pode contribuir com 400 euros para ter uma cadeira personalizada. Metade da plateia está paga devido às doações.
José Raposo refere que é "uma iniciativa que dignifica quem o faz. É um ato simbólico".
O Teatro Armando Cortez tem neste momento em cena o monólogo com Melânia Gomes "Solteira, Casada, Viúva, Divorciada" e este fim de semana estreia "O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos", um espetáculo do TIL, dedicado ao público infantojuvenil que se manterá em cena aos fins de semana.
Com uma programação regular, o teatro tem espetáculos agendados até maio de 2025, em regime de acolhimento. A APOIARTE- Casa do Artista, sendo uma IPSS, por questões legais, não pode produzir espetáculos mas José Raposo espera pôr em cena, alguns dos artistas que vivem na Residência Sénior.