"Eu estou mais habituado a trabalhar textos mais clássicos, nos Primeiros Sintomas, e é uma oportunidade de encenar fora da companhia a que pertenço", diz Bruno sobre este desafio. E acrescenta: "É um texto que tem qualquer coisa de Samuel Beckett".
Durante a entrevista, o encenador conta que há dois personagens, o Guilherme e a Guilhermina, que estão num monte de lixo e que lá vivem como se estivessem em casa.
O texto é uma conversa sobre a memória do que viveram ou do que não viveram - fica a dúvida - porque pode ficar a sensação de que o casal está apenas a ocupar o tempo.