Depois do melancólico "Não Tarda" de 2019, a banda quis trilhar outra sonoridade, mais mexida. Demorou cinco anos a ser lançado "Vice Versa".
A pandemia adiou o álbum e, como diz João Sala, vocalista e guitarrista, além disso, para o processo criativo "temos de tirar férias. Fora isso estamos no pós-laboral".
No verão, estiveram sete dias em Paris, nos estúdios La Frette, que tem como técnico do estúdio Anthony Cazade, que já trabalhou com nomes como Arctic Monkeys e Nick Cave.
Foi produtor do disco ou melhor, como diz o teclista Miguel Barreira, "foi mais um engenheiro de som do que um produtor. Já tínhamos uma pré-produção".
A experiência de ter um estúdio altamente apetrechado contrasta com a gravação dos discos anteriores da banda.
"Até agora os nossos discos foram gravados por nós, rafeiros", diz João Sala.
Domingos Coimbra dos Capitão Fausto também assina a produção do disco, que se ouve ao vivo, em clubes (este sábado em Faro). Para o ano, a banda volta à estrada.