Israel pede a demissão do Secretário-Geral da ONU, que acusa de ser “um perigo para a paz mundial” e de apoiar o Hamas por causa da carta escrita por António Guterres ao Conselho de Segurança a pedir um cessar-fogo.
O Coronel José Henriques considera que é uma polémica sem sentido e sublinha a pressão exercida sobre os políticos das Nações Unidas "por aquele famoso grupo afro-asiático pela própria Rússia, por uma série de balanceamento de forças onde agora também entre a Turquia e que estão a apontar o Hamas quase como o grande defensor da causa palestiniana, o que é um erro, erro que está provado”.
“O próprio povo da Palestina se está a revoltar contra o Hamas, o que é naturalíssimo, por que o Hamas usa-os como escudos humanos, ficou-lhes com todo o apoio humanitário, ficou-lhes com o dinheiro para comprar armas, fazer túneis e tudo mais, enquanto que os senhores do Hamas, os grandes líderes políticos do Hamas, vivem no Qatar como uns verdadeiros nababos”.
O Coronel José Henriques salienta que esse não é o caso de Yahya Sinwar, que agora está refugiado na sua terra natal, Khan Yunis.
“Não é o caso dele, porque ele é um terrorista, sem dúvida nenhuma, mas é um homem que dá cara, esteve preso 20 anos, é um homem que se bate no campo de batalha”.
“Há que ter mesmo sendo terroristas, mesmo tendo cometido todas as atrocidades e sendo um bando de salafrários, porque é o que eles são, um certo respeito, digamos, entre homens que empunham armas”.