Kate Middleton é uma figura cada vez mais popular na família real britânica. Várias sondagens apontam até para o facto de a opinião pública preferir que seja ela, e não a mulher do príncipe Carlos, a próxima rainha consorte. Se isso vai acontecer num futuro próximo ou mais longínquo, a verdade é que a mulher de William parece cada vez mais preparada para o papel. Aos 40 anos, é uma mulher admirada, sobretudo pela postura pública e pelas causas que abraça.
Do desconhecido ao casamento
É preciso recuar até meio do século XIX para encontrar um parentesco aristocrático de Kate Middleton na baronesa Airedale. A família da mulher de William é, ainda assim, de chamadas “boas famílias”, daquelas com propriedades sumptuosas que recebiam os monarcas quando as viagens eram mais lentas e obrigavam a várias paragens um pouco por todo o Reino Unido.
Mas até 2001 Kate Middleton era uma desconhecida. Foi nesse ano que conheceu aquele que viria a ser o marido. Kate, diz uma colega da Universidade de Saint Andrews na Escócia, corou quando foi apresentada pela primeira vez ao príncipe.
Essa imagem pública de recato e timidez é, de resto, uma das principais armas da presença mediática daquela que viria a ser a Duquesa de Cambridge.
Em 2005, já namorava com o colega de estudos e esteve, orgulhosa, na cerimónia de entrada de William para a Academia Militar Real, que afastou o casal alguns anos.
Nessa altura, já a imprensa fazia correr tinta e corria atrás de imagens do casal que acabou por noivar em 2010. O anel com que é celebrado o compromisso nos dedos de uma Kate pouco habituada a protocolos reais tem um peso histórico e mediático que leva a imprensa à histeria: é o anel de Diana.
A 29 de Abril de 2011, o país e uma parte do mundo voltam a testemunhar uma celebração com audiência planetária. William e Kate, com o beijo sorridente na varanda do Palácio de Buckingham, devolvem à opinião pública a impressão de que é possível casar por amor na família real britânica.
Poucos meses depois do matrimónio, num Dia dos Namorados, Kate faz a sua primeira presença pública oficial sozinha numa ala pediátrica hospitalar.
A primeira gravidez
O anúncio da primeira gravidez não tardou a fazer manchetes. Não foi um estado de graça para Kate, que viveu 9 meses com hiperêmese gravídica, um caso grave dos chamados enjoos durante a gestação.
No fim de Julho de 2013, nasce o Príncipe George, que assegura a sucessão de William e a sobrevivência dos Windsor no trono.
Charlotte é o segundo milagre deste casal. A família construída pelo Duque de Cambridge vive numa aura de perfeição com orgulho até das comparações aos primeiros anos de matrimónio de Carlos e Diana.
Vitória na luta pela privacidade
Um dia antes de anunciar a terceira gravidez, do príncipe Louie, os Duques de Cambridge conseguem uma vitória de longa batalha judicial de luta pela privacidade.
Um tribunal francês determina o pagamento de uma compensação monetária de cerca de 100 mil euros e a condenação da revista Closer e de vários fotógrafos pela violação da privacidade de Kate, que foi fotografada em topless numas férias, com o marido na Provença francesa.
O caso de 2012 resolve-se cinco anos depois e é de particular importância para William, que não quer a mulher a passar pelo mesmo sofrimento que a mãe, Diana.
Papel de Diana
É aliás também por causa de Diana que William e Harry sempre abraçaram a defesa da importância da saúde mental.
Kate também se torna embaixadora do combate ao estigma das chamadas doenças do século, entre as quais está a depressão.
Harry e Meghan
Harry e Meghan já namoravam há um ano e ficam noivos em 2017. O Reino Unido apaixona-se pela ideia dos novos “Fabulosos Quatro”, numa alusão aos 4 elementos dos Beatles.
Kate anuncia a terceira gravidez e, dois meses e meio depois, o cunhado revela que está noivo de Meghan Markle.
Já havia, nesta altura, rumores de que as cunhadas não tinham a melhor relação.
Houve quem culpasse Kate pela frieza e excesso de sobriedade e também quem apontasse uma personalidade demasiado colorida e temperamental a Meghan.
Muito mais tarde, com a polémica entrevista de Harry e de Meghan a Oprah Winfrey, já depois do Megxit
para os Estados Unidos, estalava o verniz.
O desabafo de Meghan não teve o efeito porventura desejado pela mulher de William.
Mãe de 3 filhos, dois rapazes e uma rapariga, ultrapassou uma suspeita de traição por parte de William. Conquistou um lugar próprio como portadora de um certo estilo, depois do ícone de moda que foi a sogra Diana.
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