Saúde e Bem-estar

Há cinco anos que não havia tantos médicos a emigrar

Salário é a principal razão para a saída de médicos.

Há cinco anos que não havia tantos médicos a emigrar

No ano passado, a emigração de profissionais de saúde voltou a aumentar. Médicos e enfermeiros estão a sair do país à procura de melhores salários e carreiras mais atrativas. A ministra da Saúde desvaloriza e diz que o número de profissionais no Serviço Nacional de Saúde tem vindo a aumentar.

As propostas chegam dos países nórdicos, mas também da Arábia Saudita, por exemplo, com os médicos portugueses a receberem ofertas de trabalho que chegam aos 30 mil euros por mês. É, sobretudo, por causa do salário que os profissionais de saúde estão a sair do país.

No ano passado, 88 médicos fizeram as malas e foram trabalhar para o estrangeiro. É preciso recuar cinco anos para encontrar um número mais elevado.

A ministra da Saúde assume que o Serviço Nacional de Saúde precisa de mais recursos e de se tornar mais eficiente, mas garante que entre saídas e entradas, o número de profissionais tem vindo a aumentar.

No Serviço Nacional de Saúde trabalham 30 mil médicos, mas estão inscritos na ordem cerca de 60 mil. O bastonário está preocupado com a fuga para o privado e com a falta de atratividade do SNS.

Os dados revelados pelo Correio da Manhã mostram que continuam a chegar às ordens profissionais pedidos de declaração para efeitos de emigração.

Enfermeiros

No caos dos enfermeiros, em dois anos de pandemia, a ordem recebeu mais de 2 mil pedidos, números ainda assim muito abaixo dos tempos pré-pandemia.

Em 2019, 4500 enfermeiros tinham solicitaram documentação para trabalharem no estrangeiro. Alemanha, Suíça, Espanha e Reino Unido são os principais destinos.

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