Saúde e Bem-estar

Diabetes deverá afetar 1.300 milhões de pessoas no mundo em 2050

O mais recente estudo internacional, publicado pela revista científica "The Lancet", alerta para a rápida taxa de crescimento da doença e o forte impacto nos sistemas de saúde mundiais.

Estima-se que cerca de 20% das pessoas com cancro tenham também diabetes e que as pessoas com diabetes apresentem um maior risco de desenvolver determinados tipos de cancro, além de menos anos de sobrevivência em média.
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A este ritmo, a diabetes deverá afetar 1.300 milhões de pessoas em todo o mundo em 2050. Esta é a conclusão, em forma de aviso, de um estudo publicado numa das mais prestigiadas revistas científicas. Em Portugal o número de diabéticos e pré-diabéticos pode ultrapassar os três milhões.

Desde a pandemia que não há atualização de dados sobre a prevalência da doença em Portugal e falta fazer um inquérito nacional de saúde. Segundo a Associação Protetora dos Diabéticos, é urgente implementar políticas publicas de prevenção.

O mais recente estudo internacional, publicado pela revista cientifica “The Lancet” alerta para a rápida taxa de crescimento da doença e o forte impacto nos sistemas de saúde mundiais.

Segundo um estudo publicado nesta revista, estima-se que em 2050 existam 1.300 milhões de pessoas com diabetes e dois milhões com pré-diabetes.

Regiões mais afetadas

O norte de África e o médio Oriente são as regiões do mundo com maior número de doentes, um facto que sublinha a relação entre fatores sociais, a pobreza e a exclusão, e o aparecimento da doença.

Além disso, as taxas de mortalidade por diabetes, em países com baixos e médios rendimentos, são o dobro do que em países com rendimentos mais elevados.