A Direção-Geral da Saúde informou esta sexta-feira que foi detetado um novo caso de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo. Trata-se de uma criança de sete anos não residente em Portugal e não vacinada.
O comunicado da DGS dá conta que este segundo caso teve contacto próximo, “durante o período de transmissibilidade”, com o caso importado confirmado a 11 de janeiro.
A criança de sete anos está “clinicamente bem” e, informa a DGS, já se encontrava em quarentena - em isolamento domiciliário - após a confirmação do primeiro caso.
DGS deixa aviso sobre novos casos
No comunicado divulgado esta sexta-feira, a DGS informa também que é expectável o aparecimento de casos suspeitos nos próximos dias.
"Considerando o contexto internacional de surtos ativos de sarampo na Europa, a confirmação de dois casos de sarampo em Portugal, e a sensibilização dos serviços de Saúde para a deteção precoce da doença, é expectável o aparecimento de casos suspeitos nos próximos dias".
A Direção-Geral de Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) estão a acompanhar a evolução da situação. Caso tenha estado em contacto com um caso suspeito ou se tiver sintomas deve ligar para a linha SNS 24 - 808 24 24 24.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto, através de gotículas infecciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas da doença aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (que avança da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Recorde-se ainda que a vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação.