A diretora-geral da saúde afasta o cenário de um surto de sarampo, em grande escala, em Portugal. Há nove casos confirmados, mas a cobertura vacinal é uma barreira eficaz à propagação do vírus.
Por todo o mundo, os casos de sarampo aumentaram quase 80%, para mais de 306 mil em 2023 comparando com o ano anterior.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada e avisa que se as falhas na vacinação não forem corrigidas, os casos de sarampo vão disparar. Um cenário que a Direção-Geral da Saúde (DGS) afasta esse cenário em Portugal.
O país tem confirmados nove casos de sarampo, o último registado a 16 de fevereiro na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde há registo de mais dois casos. Na região Norte, há seis.
A DGS sublinha que não há razões para alarme. As taxas de vacinação contra o sarampo estão acima dos 95%, o que confere imunidade de grupo.
Em Portugal, a vacinação deve ser feita aos 12 meses e depois aos cinco anos de idade.
Para quem nasceu antes de 1970, não está recomendada porque esta população teve um grande contacto com o vírus e considera-se que está protegida.