Arrancou à meia noite a greve dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do Hospital Amadora-Sintra. Uma paralisação de 24 horas pela atualização da tabela salarial.
A paralisação foi convocada pelo pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) que indicou, nas redes sociais, os motivos do protesto.
“A ULS Amadora/Sintra, na reunião que ocorreu no passado dia 24 comunicou aos sindicatos que tinha obtido uma nova autorização para iniciar a negociação de adesão aos ACT das carreiras que ainda não têm, como é o caso da carreira dos TSDT”.
No entanto, de acordo com o sindicato, “não têm autorização para rever a tabela salarial do Acordo de Empresa, nem pretendem fazê-lo, uma vez que o despacho que obteve do Governo foi no sentido de reiterar o despacho do anterior Governo”.
“Tendo isto em consideração, consideramos que não estão reunidas as condições para desconvocar a greve do próximo dia 27”, refere a STSS.
À SIC, Rafael Bernardo, delegado sindical, garante que é necessário uma atualização das tabelas salariais umas vez que as atuais estão completamente desatualizadas.
"Estamos a ser pagos com uma grelha de 2009 que está completamente desatualizada. Trabalhamos 36 horas e não 35. Desde há cinco anos que estamos nesta luta para que isso seja corrigido", afirmou.
"É uma diferença de 150 a 200 euros mensais", garantiu.
A greve, que está a ter uma forte adesão, está a afetar sobretudo a realização de exames complementares, como análises clínicas, ecografias e raios x.
A greve está prevista terminar à meia noite, no entanto, o sindicato garante que se nada for feito os protestos vão continuar.
Para além da paralisação, há uma concentração marcada para 11:00, em frente às instalações.