São imagens que estão a alimentar receios de uma nova pandemia, mas é preciso dizer que as agências internacionais têm alertado para o facto destas não serem verificadas. Não se sabe se são atuais e se mostram de facto hospitais lotados por causa do metapneumovírus. De qualquer forma, o vírus de que se fala é há muito conhecido entre a comunidade científica.
A maioria das crianças até aos 5 anos já contactou com o metapneumovírus que pode infetar mais do que uma vez ao longo da vida. A falta de transparência chinesa relativamente ao numero de casos, sobretudo depois da recente pandemia da COVID-19, deixa algumas dúvidas em aberto, mas até agora não há sinais de alerta.
"Não temos nenhum informação que possa ser de alarme. Nenhuma informação que o vírus posa ser diferente do que circulou a época passada em Portugal e a nível global", garante Raquel Guiomar, investigadora do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Em Portugal, oficialmente, desde outubro, foi registado apenas um caso, mas a experiencia avisa que haverá mais que por falta de análises, não estão diagnosticados. Mas por agora, nada foge do que é habitual.
Ainda não há vacina para o metapneumovírus, mas por todas as semelhanças aos vírus da gripe os conselhos repetem-se. Transmite-se por via respiratória e pode ser mais grave nos idosos e crianças. Em caso de sintomas, o uso da máscara e boa higienização é recomendada para evitar novas contágios.