O dia é dedicado aos jovens e à investigação feita em terapias dirigidas, novos biomarcadores para detectar o cancro e temas como a inteligência artificial e imunoterapia. Uma aposta da Liga Portuguesa Contra o Cancro na inovação que diz ser a chave para tornar os tratamentos ao cancro cada vez mais acessíveis.
"A aposta em relação à juventude, em particular à investigação, é uma aposta desde já ganha. Estamos a evoluir e já temos um tratamento personalizado", garante o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso.
O tratamento personalizado, como a imunoterapia com células Car-T, é um dos temas em discussão no sétimo encontro nacional de jovens investigadores em oncologia.
É feito atualmente em quatro centros de referência no país e a alteração genética ainda tem de ser enviada para o estrangeiro.
A assinalar o Dia Mundial da investigação oncológica ficam os alertas do muito que falta fazer na literacia e na prevenção.
O cancro é a segunda causa de morte no país. E estão a aumentar em todo o mundo os casos de tumores diagnosticados em pessoas com idade inferior a 50 anos.