Há mais de 200 mil portugueses que estão em listas de espera para cirurgia.
Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde, no ano passado foi realizado o número mais alto de sempre de intervenções cirúrgicas desde que há registo, porém não foi suficiente para compensar as 100 mil operações que ficaram por fazer em 2020.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, refere que a recuperação do último ano é boa, mas que durante este ano será necessário manter o ritmo ou até aumentá-lo.
A atual situação pandémica obrigou à deslocação de profissionais e ao cancelamento de tratamentos e cirurgias, diz Miguel Guimarães, que defende o alargamento das redes de rastreio para que doenças sejam diagnosticadas a tempo.
Este apelo surge numa altura em que milhares de utentes continuam fora do sistema e sem diagnósticos.