Um estudo da Universidade de Lisboa conclui que metade dos jovens que estão numa relação não usa preservativo. Diz ainda que aposta na prevenção baixou e que a pandemia pode ter dificultado o acesso a contracetivos.
Na primeira relação sexual com um novo parceiro a maioria dos jovens utiliza o preservativo. Depois, praticamente metade, deixa de usar.
O estudo sobre educação sexual apresentado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa mostra que, de 2008 a 2021, a média de idade para o início das relações sexuais subiu ligeiramente, mas mantém-se nos 15 anos quer para rapazes quer para raparigas.
Revela também que no geral o uso do preservativo caiu, mas que a procura pela pílula aumentou.
A análise não foi detalhada, mas acredita-se que a queda na prevenção pode justificar-se também com a falta de campanhas de sensibilização por causa da pandemia.
Houve indicadores que não se alteraram relativamente a 2008. As raparigas mantêm-se as mais informadas.
Enquanto isso, os rapazes continuam com mais dificuldades em se expressaram relativamente às necessidades, dificuldades e dúvidas sobre questões sexuais.
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