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Covid-19: protesto no Canadá bloqueia ligação aos EUA pela ponte Ambassador

Os manifestantes insistem que só desmobilizam depois de caírem as regras sanitárias.

Covid-19: protesto no Canadá bloqueia ligação aos EUA pela ponte Ambassador

Cada vez mais países estão a aliviar restrições de combate à pandemia de covid-19. A Suécia e os Estados Unidos são dois dos mais recentes exemplos. No Canadá, mantém-se o protesto dos camionistas contra as medidas sanitárias e a vacinação obrigatória para entrar no país.

Depois de paralisarem o centro da capital, Otava, os camionistas bloquearam a circulação na Ponte Ambassador – a mais movimentada entre o Canadá e os Estados Unidos. Os protestos já duram há quase duas semanas.

Quem participa no chamado “Comboio da Liberdade”, insiste que só desmobilizam quando caírem as regras sanitárias de controlo da covid-19. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, apela ao fim do protesto e acusa os manifestantes de estarem a bloquear a economia e a democracia no país.

A polícia canadiana confirma várias detenções e garante que já apreendeu milhares de litros de combustível. Alerta ainda para a presença de várias crianças na manifestação que podem estar em risco. O estado de emergência foi decretado na capital e ainda se mantém.

Nos Estados Unidos, aumentam os estados que admitem aliviar as restrições. Nova Iorque prepara-se para levantar o uso obrigatório de máscara em espaços interiores e a medida também deve avançar, por exemplo, na Califórnia, no Oregon, em Delaware ou em Nova Jérsia.

Na Suécia, foram levantadas as restrições que restavam e reina o otimismo. Deixa de haver limites nos horários e lotação de eventos, bares ou restaurantes, onde também já não é preciso apresentar certificado de vacinação.

Em contraste, Hong Kong apertou o controlo com medidas semelhantes às do inicio da pandemia. Com 600 novos casos por dia na região e com a primeira morte potencialmente ligada à covid-19 em cinco meses, o Governo impôs limites nas reuniões e decretou o encerramento de vários espaços.

A Organização Mundial da Saúde insiste que não estamos no fim da pandemia e pede aos países mais ricos para fornecerem, com urgência, os 14 mil milhões de euros em falta para financiar o plano de combate à covid-19.

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