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Doentes oncológicos com cancro ativo começam a ser vacinados

Doentes oncológicos, doentes neurológicos, cidadãos com doença mental, com VIH e transplantados passam a ser prioritários na vacinação contra a covid-19

Dia 30 de abril, pelas 18h30, o Tenho Cancro. E depois? abordará a questão da vacinação em doentes oncológicos na rubrica "Vamos falar", que contará com os esclarecimentos de Ana Raimundo, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO)

“A vacinação terá dois ramos. Um por faixa etária, intensivo e fácil de vacinar, e outro que não deixa para trás pessoas com doenças graves, independentemente da idade”, referiu Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa conjunta com a ministra da Saúde, Marta Temido, o coordenador da task force de vacinação, Henrique Gouveia e Melo e o presidente do Infarmed, Rui Ivo.

"É do casamento entre estes dois eixos que resulta uma boa estratégia vacinal", assegurou Graça Freitas.

Dentro do ramo das pessoas com doenças graves inserem-se as que têm doença oncológica ativa (quem tenha sobrevivido a um cancro não está abrangido por esta fase), pessoas em situação de transplantação (vacinação recomendada seis meses após o transplante), cidadãos com imunossupressão ( doentes com VIH, por exemplo ) e pessoas com doenças neurológicas e mentais. Indivíduos com obesidade e alguns tipos de diabetes também passam a ser prioritários. Pessoas com doenças raras podem, igualmente, vir a ser vacinados por referenciação dos seus médicos.

Grupo com mais de 60 anos vacinado até final de maio

"Vamos agora entrar numa fase de maior disponibilidade de vacinas", afirmou Marta Temido, acrescentando que "o principal desafio, neste momento, é o da fluidez e celeridade no processo".

No grupo da população com mais 80 anos a percentagem de vacinação ronda os 91% para quem já tomou uma dose e 58% para quem tomou as duas doses. Até ao final de maio estima-se que todas a as pessoas com mais de 60 anos estejam vacinadas com, pelo menos, uma dose de vacina contra a covid-19.

Atualmente, cerca de 7% da população tem o processo completo de vacinação e 20% já tomou a primeira dose.

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