Acreditar convida a sociedade portuguesa a envolver-se na ampliação da sua casa de Lisboa

Aos actuais 12 quartos juntam-se outros 20, o que permitirá acolher, gratuitamente, até 32 famílias em simultâneo. A obra, iniciada em Junho de 2022, tem a duração prevista de um ano e segue a bom ritmo (o desenvolvimento da obra pode ser visto AQUI).

As crianças e jovens com doença oncológica são acompanhados nos hospitais de referência situados em Lisboa, Porto e Coimbra. Qualquer família que não viva nestas cidades tem sempre de se deslocar, e aí permanecer, o tempo necessário aos tratamentos.

Madeira, Açores, Algarve e Alentejo, são a origem da maior parte das famílias que ficam alojadas na Casa de Lisboa, sendo que esta recebe ainda as crianças que vêm dos PALOP, ao abrigo dos acordos de cooperação com o Estado, famílias que ficam, em média, dois anos na Casa.

A Casa passará também a acolher jovens adultos, até aos 25 anos, população que a Acreditar mais recentemente acompanha.

Pela Casa Acreditar de Lisboa já passaram 436 famílias, desde que entrou em funcionamento, em 2003, e a pressão para receber mais famílias é muita.

Foi a primeira das três casas residenciais construídas pela Acreditar, seguindo-se a Casa de Coimbra e, mais tarde, a do Porto. Todas elas ficam situadas juntos aos hospitais e têm quartos com casa de banho privativa, cozinha comum, várias salas de estar, lavandaria e
espaços exteriores.

A obra de ampliação, que liga a actual casa ao edifício contíguo, também ele cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, carece ainda de angariar 1.500.000€. O desafio à participação, criado pro-bono pela agência de publicidade Tux & Gill, lançada no dia 15 de Novembro, com o mote “Ajuda-nos a fazer os trabalhos da Casa?”.

“Contamos, uma vez mais, com a indispensável participação da sociedade civil para nos ajudar nos trabalhos desta Casa”, sublinha a associação.