Em Guimarães, doentes com cancro vão poder ser tratados em casa

O OncoConsigo consiste na domiciliação da prestação de cuidados a doentes oncológicos, nomeadamente a realização de tratamentos de imunoterapia, de hormonoterapia e de terapêuticas de suporte.
“Este projeto pretende levar a atividade que desenvolvemos no hospital de dia de oncologia, em ambulatório, à casa do doente. No fundo é: não vamos aumentar aquilo que já fazemos, mas vamos melhorar o tipo de prestação de cuidados ao doente”, explicou à agência Lusa a diretora do Serviço de Oncologia (SO) do Hospital de Guimarães, Camila Coutinho.
A especialista acrescenta que a instituição acredita que pode prestar estes cuidados “de uma forma mais confortável, na casa do doente, caso esteja interessado e veja isso como benéfico para si e para a sua realidade”.
Em comunicado, o Hospital de Guimarães refere que a equipa OncoConsigo é composta por enfermeiros e médicos do Serviço de Oncologia e por farmacêuticos dedicados a esta área, contando também com o apoio de vários profissionais envolvidos no tratamento dos doentes oncológicos. O projeto conta ainda com o apoio de vários parceiros, entre os quais a Liga dos Amigos do Hospital e o Lions Clube de Guimarães.
"Como serviço, temos uma identidade que vamos desenvolvendo em função das necessidades dos doentes e focando nas necessidades dos doentes. Portanto é: vamos ter consigo, vamos mais perto dos doentes, é muito na linha da humanização dos cuidados. E também OncoConsigo porque, profissionais, doentes e cuidadores juntos conseguem ultrapassar os desafios que esta doença oncológica impõe", sublinha a diretora do SO do Hospital de Guimarães, no distrito de Braga.
A próxima etapa do projeto passa por ir "para o terreno" com o objetivo de se fazer um levantamento e uma avaliação por parte dos profissionais de saúde.
“Vamos para o terreno em fevereiro, março, até junho. Em junho vamos avaliar os resultados e, aí sim, mais concretamente, vamos ter a noção de: para tratar este volume de doentes, precisamos deste tipo de recursos”, conclui Camila Coutinho.
Para a responsável ainda é cedo para quantificar os doentes que vão conseguir tratar no domicílio, mas a esperança é que o projeto possa vir a ser replicado noutras unidades de saúde do país.
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