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Como melhorar os resultados associados ao cancro do pulmão, da próstata e ao melanoma?

As declarações dos protagonistas do Vamos falar? - iniciativa do Tenho Cancro. E depois?, que desta vez juntou especialistas para falarem de três cancros distintos: próstata, pulmão e melanoma. Inovação, literacia e prevenção estiveram no centro da discussão.
Tenho Cancro E Depois?

Tenho Cancro E Depois?

“É muito importante apostar na prevenção, que é quando as doenças são mais facilmente curáveis e que têm um impacto muito menor na sobrevida e na qualidade de vida do doente”, afirma Daniela Cunha, diretora da Unidade de Dermatologia da Fundação Champalimaud

“Temos que apostar num diagnóstico cada vez mais precoce, quer pelos rastreios, quer pela atenção aos sinais de alarme e isto obtém-se tendo cada vez melhores cuidados de saúde”, esclarece Fernanda Estevinho, médica oncologista e membro da direção da Pulmonale

“É extensíssimo o panorama da inovação, nós todos os anos temos novas estratégias, novos fármacos, cada mais específicos e dirigidos a alterações moleculares das células malignas, mas também há outra vertente que é a combinação de diversas estratégias”, explica Gabriela Sousa, diretora de Serviço de Oncologia IPO Coimbra

“Relativamente à minha área, uma área mais cirúrgica, claramente a chave está na capacidade que nós hoje temos para operar os nossos doentes com técnicas com menos invasão do que tínhamos há cinco, dez ou vinte anos”, garante Rodrigo Ramos, diretor do Serviço de Urologia do IPO Lisboa

“Estamos a receber nas nossas instituições muitos jovens, o cancro está a afetar gerações cada vez mais jovens, e a prevenção deveria ser no sentido de incentivar os doentes a adotarem boas práticas de exercício físico, alimentação saudável, não fumar, todo aquele conjunto de causas conhecidas que provocam o cancro”, lembra Liliana Violante, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Nuclear (SPMN)

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