Os Debates

Rastreios: uma ferramenta poderosa quando se fala de cancro

O Vamos falar? - rubrica do Tenho Cancro. E depois? - está de regresso e, desta vez, pretende debater o papel dos rastreios na deteção precoce do cancro e tudo o que envolve a sua implementação, de forma a garantir que estes chegam ao maior número possível de portugueses

Perto de 450 mil rastreios aos cancros da mama, do útero e do colo e reto ficaram por realizar no primeiro ano de pandemia

José Fernandes

No próximo dia 26 de junho, às 16h, o Tenho Cancro. E depois? reúne quatro especialistas para discutir o atual calendário de rastreios no país e a futura implementação de novos rastreios.

De recordar que, no final do ano passado, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou que - entre 2023 e 2024 - haveria um alargamento do programa de rastreios oncológicos aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago, que arrancariam com projetos-piloto. Além disso, um dos grandes objetivos descritos no novo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas é universalizar o acesso e conseguir 90% de cobertura populacional em relação aos rastreios já existentes (cancro colorretal, colo do útero e mama) até 2025.

Mas em que ponto está Portugal na implementação destes projetos-piloto para novos rastreios? E os rastreios que já existem, estão mesmo a chegar a toda a população? O impacto da pandemia ainda se sente, sabendo que durante meses os rastreios estiverem praticamente parados? Estas e outras questões serão respondidas durante a próxima sessão do Vamos Falar?.

Quais os programas de rastreio que existem em Portugal?

Em Portugal, existe um programa consensual de rastreio oncológico para o cancro de mama, colorretal e colo do útero.

Segundo informações da Direção-Geral da Saúde (DGS), estes rastreios têm demonstrado a redução de mortalidade aproximadamente nos 30% no cancro da mama, 20% no cancro colorretal e 80% no colo do útero.

Quais são os critérios para se realizarem os rastreios?

Também segundo a DGS, a recomendação para cada rastreio depende do sexo e idade do cidadão. Estas são as indicações dadas por esta instituição:

  • no caso do cancro de mama, o consenso inclui a realização de mamografia a cada dois anos, dos 50 até aos 69 anos de idade
  • o rastreio do cancro colorretal normalmente inclui o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes dos 50 aos 74 anos de idade
  • para o cancro de colo do útero, o rastreio compreende o teste de citologia cervical (papanicolau) em mulheres entre os 20 e os 30 anos e até aos 60 anos de idade


Calendário e implementação de novos rastreios

Quem são os convidados?

  • José Dinis, coordenador do Programa Nacional para as Doenças
    Oncológicas
  • Vasco Fonseca, oncologista e membro da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde
  • Vítor Rodrigues, presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Centro
  • Sofia Páscoa, membro da direção da Pulmonale
  • Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal

Quando e a que horas?

Dia 26 de junho, às 16h.


Onde posso assistir?

No facebook da SIC Notícias. Basta clicar AQUI.

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