Vírus mpox

São já 74 os casos confirmados de varíola dos macacos em Portugal

Maioria das infeções continua a registar-se na região de Lisboa.

São já 74 os casos confirmados de varíola dos macacos em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, esta sexta-feira, o número de casos de infeção humana por vírus Monkeypox, dando conta de mais 16 casos e fazendo subir para 74 o número total de infeções. Até à data, salienta a DGS, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais afetada.

Continua a aumentar o número de casos de Monkeypox em Portugal. Ao longo desta semana, a DGS foi atualizando os números dando conta de subidas diárias, sendo que esta sexta-feira registou o maior aumento de infeções da semana: mais 16 casos.

O número total é já de 74 casos quando no início da semana eram 37. “Todos as infeções confirmadas” pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) “são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”.

“Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional“, salienta a DGS, no comunicado enviado às redações, reiterando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

Perante este aumento sucessivo de casos, a DGS não exclui possibilidade de vir a “administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde”.

Recorde-se que, com a erradicação da doença em 1980, a vacina contra a varíola humana deixou de ser administrada.

Sinais de alerta

Lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço devem ser sinais de alerta, avisa a DGS que aconselha quem tiver estes sintomas a procurar aconselhamento clínico e a, caso se dirija a uma unidade de saúde, cobrir as lesões cutâneas.

Além disso, e perante os sintomas referidos acima, deve ser evitado o “contacto físico direto com outras pessoas”, bem como a partilha de vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas”.

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