O Governo do Chile decretou na sexta-feira um alerta sanitário para o vírus Monkeypox, depois de o país da América do Sul ter identificado seis casos da infeção desde que detetou pela primeira vez a doença na semana passada.
“Esta medida é um alerta sanitário, mas não um alarme. O Chile tem um sistema de saúde capaz de investigar, diagnosticar, isolar e monitorizar”, realçou a ministra da Saúde, Begoña Yarza, em conferência de imprensa.
O alerta sanitário permite, entre outras coisas, ter mais ferramentas para lidar com a doença, como o estabelecimento de confinamento para os infetados, explicou a governante chilena.
Em 17 de junho, foi confirmado o primeiro caso num jovem adulto da região metropolitana da capital, Santiago do Chile, que estava há muito tempo na Europa e que apresentava manchas e crostas na pele.
A infeciologista do Ministério da Saúde chileno, Yasna Alaracón, lembrou ainda durante a conferência de imprensa que esta doença “não costuma ser uma infeção particularmente grave”, mas “é importante contê-la para que não se torne uma doença endémica típica” no Chile.