Vida

Trabalhar no final da gravidez é tão prejudicial para o bebé como o tabaco

Continuar a trabalhar após o oitavo mês de gravidez é tão prejudicial para o bebé como o tabaco, conclui um estudo britânico. Segundo esta investigação, os bebés de mães que trabalham até ao final da gestação têm menos peso ao nascer.

ASSOCIATED PRESS

De acordo com um estudo publicado no “Journal of Labour Economics”, as mulheres que se mantiveram no ativo após o oitavo mês de gravidez deram à luz bebés com menos 230 gramas que a média.

Esta redução no peso pode ter consequências na saúde futura do bebé, tal como acontece com os filhos de fumadoras, nos quais o ganho de peso no útero também é afetado.

Com os dados de três amostras representativas de mulheres grávidas, investigadores da universidade britânica de Essex comprovaram o efeito negativo do trabalho no final da gravidez. Com efeito, esta equipa concluiu também que continuar no activo até ao momento do parto não tinha um impacto negativo em mães com menos de 24 anos, ao contrário do que acontecia com as grávidas mais velhas, cujas crianças nasciam com menos peso.