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Roque da Cunha deixa liderança do SIM com críticas aos Governos

Nuno Rodrigues, médico de saúde pública, é o sucessor na liderança do sindicato.

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No dia em que se despede de secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha deixou críticas aos Governos pela falta de investimento na área da saúde.

"Há cargos que não são eternos, é necessário haver renovação, não saio cansado, não saio desmotivado, saio com a certeza que poderie a ajudar os meus colegas. Numa situação extraordinariamente dificil, nós nestes 12 anos conseguiumos, apesar das dificuldades assinar 32 acordos com as mais varias entidades, isso é muito positivo".

Ainda assim, lamenta a falta de investimento do vários governos na área da saúde.

"O SNS hoje tenha uma grande dificuldade de ser acedido pelos protugueses e os números estão aí. Infelizmente esta falta de investimento em salários, em equipamentos, em condições de trabaho, em organização. Não é possível um sistema sobreviver quando necessita de 10 milhões de horas extraordinárias para funcionar ou que necessita de 200 milhões de euros de prestadores de serviço".

Jorge Roque da Cunha aponta o caminho para o futuro e espera que os partidos cumpram as promessas feitas durante a campanha eleitoral.

"Há muita coisa que o meu colega irá ter em mão num momento de instabilidade política, de grande perturbação organizativa no SNS, de uma comissão executiva com poderes que nós não conhecemos, com unidade locais de saúde feitas de subtão, com a extinção das ARS, com novos regimes de trabalho".

Nuno Rodrigues, médico de saúde pública, é quem se segue na liderança eleito no Congresso do Sindicato Independente dos Médicos realizado este sábado, em Peniche.