O mais novo tem 19 anos e foi levado a tribunal de cadeira de rodas. O mais velho, de 32 anos, surgiu com hematomas na face. Um após outro, os quatro principais suspeitos foram este domingo presentes a um juiz.
Os sinais de espancamento visíveis no corpo, o Kremlin prefere não comentar. Nas redes sociais circulam vídeos gráficos que relevam o momento em que os alegados suspeitos são detidos e interrogados pela polícia. Pelo menos um deles terá sido submetido a choques elétricos. Outro, obrigado a engolir parte da orelha arrancada durante a detenção.
Sobre os quatro homens que as autoridades russas dizem ser naturais do Tajiquistão, recaem acusações de terrorismo, que podem acabar numa condenação à pena de morte.
O atentado de sexta-feira foi reivindicado por um ramo do Daesh, mas as autoridades russas sugerem que houve intervenção da Ucrânia. Esta segunda-feira, Emmanuel Macron admitiu que o grupo que reivindicou o atentado está também por trás de ataques falhados em França. Disse ainda que Paris está disponível para colaborar com a investigação.
Três dias depois, o país ainda processa o choque. Este domingo foi dia de luto nacional e de novas homenagens às vitimas do maior massacre em solo russo dos últimos 20 anos.