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No Haiti, a violência dos gangues toma conta da capital e há cada vez mais deslocados

O correspondente da Sky News, parceira internacional da SIC, está naquele país caribenho e descreve a situação vivida pela população.

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O Canadá começou a retirar os seus cidadãos que querem deixar o Haiti, à medida que a violência de gangues toma conta da capital, Port-au-Prince.

Desde o final de fevereiro, mais de dois mil e 500 pessoas foram mortas, raptadas ou feridas, e dezenas de milhares fugiram enquanto grupos armados continuam a lutar pelo controlo.

Todos os dias há dezenas de corpos na estrada. Carros, motos e autocarros não param e as pessoas contornam os mortos. Por vezes são cobertos com lençóis, outras vezes são incendiados ou ficam deitados no calor escaldante.

As famílias muitas vezes não resgatam os seus entes queridos porque não têm dinheiro para pagar o enterro.

Pelo menos 80% da capital haitiana caiu nas mãos de gangues mas no bairro Solino isso não acontece. Aquele local é protegido por vigilantes armados e policias fora de serviço que combatem juntos.

Sem Governo, sem ordem pública e com uma sociedade civil quase inoperante, em Port-au-Prince vive-se no meio de uma tempestade de insegurança.