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Criadores de borrego no Alto Alentejo respiram de alívio depois de vários anos com a atividade condicionada

Numa altura do ano em que esta carne é mais procurada devido às tradições da Páscoa, parte do destino da produção passa pela exportação.

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A época da Páscoa significa um aumento do trabalho, mas também do retorno. Do prado para o prato, a carne de borrego é obrigatória nesta quadra e os produtores do Alto Alentejo vivem agora momentos de maior tranquilidade, quer pelo inverno generoso em água, quer pela possibilidade de escoar toda a produção quer a nível nacional, quer para exportação.

Agora, quase todo efetivo dos produtores da região é entregue a uma empresa que democratizou preços e colocou muita da produção do Alentejo no mercado árabe e em Israel. A diferença faz-se no bolso dos agricultores.

Com os campos verdes e pasto abundante, metade dos problemas desapareceram, mas os últimos anos foram muito complicados.

"O ano passado o maior custo foi a alimentação, e o preço da energia, do gasóleo, das sementes e dos adubos", garante Luís Salgueiro, criador de borregos.

Chuva de inverno que permite armazenar para o verão e precaver anos de maior instabilidade.

"Foi um ano muito mau até começar a chover, mas agora está espetacular", diz Joaquim Sena, também criador de gado.

Com a inflação a abrandar e os preços equilibrados há ainda um grande prejuízo que os produtores não conseguem diminuir.

Se os mercados o exigirem, a carne de borrego tem espaço para crescer na oferta e o alto Alentejo pode continuar a afirmar-se como região produtora de excelência.