Os doentes com dispositivos cardíacos das ilhas sem hospital, nos Açores, já podem ser acompanhados de forma remota e sem necessidade de se deslocarem. A ferramenta informática é utilizada por especialistas no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
Através desta avanço da medicina, os doentes cardíacos que vivem nos Açores podem ser acompanhados à distância, controlar e resolver alguns problemas dos dispositivos.
“Resolvemos um problema que nos foi diagnosticado pelos técnicos de cardiopneumologia que lá trabalham entraram em contacto connosco porque esta doente que tem um pacemaker especial um cardiodesfibrilhador e notou que começou a apitar”, afirma o médico cardiologista André Monteiro.
De forma digital e remota, os especialistas em cardiologia do Hospital de Ponta Delgada ajudam os doentes cardíacos das seis ilhas dos Açores sem hospital.
“Conseguimos entrar neste programador dos colegas que estão nestes sítios remotos e, de uma forma muito intuitiva, entrar no ecrã desse programador e dizer onde e que eles têm de carregar o que tem de fazer, que características adicionais tem de investigar e eventuais alterações da programação", acrescenta o médico.
Ainda assim, com o auxílio da tecnologia, os médicos continuam a recomendar a vigilância dos utentes, e a adoção de de uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis para evitar o surgimento de outros problemas.