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Queixas, negócios problemáticos e comentários abusivos: as polémicas dos novos secretários de Estado

Entre os novos-secretários de Estado, há algumas nomeações polémicas. Cristina Dias, Emídio Sousa, Hêrnani Dias, Telmo Correia, José Cesário e Carlos Abreu Amorim são algumas delas. Saiba no que estão (ou já estiveram) envolvidos.

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Cristina Pinto Dias

Em 2015, Cristina Pinto Dias era vice-presidente da CP. Esteve 32 anos na empresa, até um convite da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) mudar tudo. Saiu por vontade própria, mas negociou com a empresa a rescisão por mútuo acordo. Segundo o Público, recebeu 80 mil euros de indemnização para transitar entre duas entidades do Estado.

Emídio Sousa

Também Emídio Sousa, novo secretário de Estado do Ambiente, chega ao Governo com assuntos pendentes. O ex-presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, que em 2018 quis organizar o festival Eurovisão, está a braços com uma queixa na justiça por ter adjudicado os serviços de higiene e limpeza para 18 centros de saúde a uma empresa que, segundo a queixa, está pré-falida, sem equipamentos nem funcionários. Adjudicação feita no último dia, antes de renunciar ao mandato.

Hêrnani Dias

Outro autarca que passa para o Governo é Hêrnani Dias. O ex-presidente da Câmara de Bragança autorizou a venda de um terreno municipal para a construção de um hospital privado 75% abaixo do valor de mercado. A venda foi, entretanto, anulada, mas o Ministério Público abriu um inquérito.

Telmo Correia

Telmo Correia, histórico do CDS, é o novo Secretário de Estado da Administração Interna e já foi ministro do Turismo. Em 2008, esteve envolvido numa polémica, num caso que permitiu à Estoril Sol ficar com o Casino de Lisboa, em vez de o edifício reverter para o Estado com o fim da concessão. Telmo Correia negou qualquer envolvimento. Episódios, no Parlamento, teve muitos, mas o mais célebre foi um sobre a lei da nacionalidade.

José Cesário

Também José Cesário assumiu funções como secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Em 2003, herdou uma proposta do antecessor para condecorar Artur Cabugueira. Acontece que o condecorado era um ex-agente do Pide. Mais tarde, envolveu-se numa nova polémica, quando tentou aprovar uma alteração à lei que iria beneficiar a filha do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros. E ainda a polémica com o subsídio mensal para alojamento, por ser deputado deslocado, quando era proprietário de uma casa em Lisboa.

Carlos Abreu Amorim

Quem também volta a ter funções executivas é Carlos Abreu Amorim. Polémico, nos últimos anos, sobretudo no Twitter, onde chamou "acólito de Sócrates e "extremista" a Pedro Nuno Santos e "bully boy" a André Ventura. JÁ também publicou esta ilustração sobre a bancada do Chega e um cartaz a criticar o PS. Mas a maior polémica aconteceu em 2013, quando depois da vitória do Porto chamou "magrebinos" aos benfiquistas. Mais tarde, pediu desculpa.Agora, secretário de Estado, fechou o acesso público ao perfil do twitter.