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Donald Trump promete dar liberdade aos estados para legislarem o aborto

Ao fim de meses de especulação, o ex-presidente norte-americano não quer comprometer-se para não perder votos, e pronunciou-se sobre um dos temas mais fraturantes.

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Donald Trump diz que o país está em declínio e que o voto nas presidenciais é determinante para a mudança. No entanto, revela que é favorável a que os diferentes estados norte-americanos decidam em matéria de direito ao aborto.

Ao fim de meses de especulação, com o ex-presidente a não querer comprometer-se para não perder votos, e pronunciou-se sobre um dos temas mais fraturantes. da sociedade norte-americana.

A posição que agora assume poderá frustrar as expetativas dos mais conservadores e dos chamados grupos pró-vida mas também disfere um golpe à campanha de Biden, que o acusou de tencionar proibir o aborto em todo o país, caso vencesse as eleições.

Após ter nomeado três juízes conservadores, Trump vangloriou-se, em 2022, pela decisão do Supremo Tribunal de anular a jurisprudência Roe vs. Wade, que protegia constitucionalmente a liberdade individual em matéria de aborto.

A decisão permitiu que cada estado estabeleça os próprios limites e condições para a interrupção voluntária da gravidez.

Donald Trump aceita tudo como está mas sugere que o voto nas presidenciais pode mudar o cenário.

Os democratas lançaram uma campanha publicitária de promoção dos direitos reprodutivos um dia depois de o Tribunal Superior do Estado da Florida ter aberto o caminho à proibição do aborto às seis semanas.

Biden ganha terreno

Joe Biden tem vindo a ganhar terreno nas sondagens face a Trump mas mantém um índice de popularidade negativo, sobretudo entre os eleitores mais jovens. Uma medida que poderá valer-lhe votos, e foi uma promessa de campanha, é o alívio da dívida estudantil.

Os empréstimos para pagar os cursos/estudos, sobrecarregam os americanos ao longo de anos ou décadas e muitos vêem a subsistência ameaçada.
Em junho do ano passado, o Supremo Tribunal rejeitou o plano de perdão da dívida estudantil.

Biden avança com novo plano de cancelamento até 20 mil dólares de juros acumulados, uma medida que poderá beneficiar 23 milhões de norte-americanos.