As buscas para encontrar os dois desaparecidos no naufrágio de um barco no domingo perto de Troia, Grândola, foram retomadas esta segunda-feira.
A operação tinha sido interrompida durante a noite e foi retomada ao início da manhã no local onde este domingo foram recuperados dois corpos.
Ao longo da manhã as buscas não foram bem sucedidas, por isso se necessário o perímetro será alargado durante a tarde, disse aos jornalistas no local o capitão do Porto de Setúbal e comandante-local da Polícia Marítima, Serrano Augusto.
As buscas estão a mobilizar meios terrestres e marítimos - lanchas salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e um navio-patrulha Viana do Castelo - e apesar do vento intenso estão a ser também usados drones.
A embarcação com cinco pessoas a bordo afundou a cerca de milha e meia (aproximadamente três quilómetros) de Tróia.
Até ao momento foram encontradas sem vida duas pessoas e uma sobreviveu, o proprietário e timoneiro da embarcação, de 62 anos.
O barco de recreio terá sido surpreendido por um golpe de mar, acabando por virar e afundar. Os passageiros que seguiam a bordo eram dois irmãos, de 21 e 23 anos, um homem com cerca de 40 anos e uma criança de 13 anos.
Segundo o capitão Serrano Augusto, as vítimas “tinham uma relação de amizade”, eram todos da zona de Grândola e iam à pesca.