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Ativista climática diz que processo no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos foi "um abrir de olhos"

No final de setembro do ano passado, seis jovens ativista foram ouvidos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, tendo então considerado que os Estados desvalorizaram as alterações climáticas e ignoraram provas.

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O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos rejeitou a queixa dos jovens portugueses contra mais de 30 países por falta de medidas contra o aquecimento global. Dos três processos em curso, apenas o de um grupo de ativistas suíços ganhou.

Na leitura da decisão, em Estrasburgo, o tribunal decidiu que o processo é inadmissível no que diz respeito à jurisdição extraterritorial dos países mencionados, deliberando também que os requerentes não esgotaram todas as vias legais que tinham em Portugal antes de recorrerem a esta instância europeia.

Na SIC Notícias, Catarina Bio, da Greve Climática Estudantil, considera que o processo foi uma aprendizagem para todos.

"Hoje não foi necessariamente uma derrota nem uma vitória, foi um abrir de olhos. A Europa toda aprendeu que as vias institucionais não são suficientes para obrigar os Governos a garantir a nossa vida e o nosso futuro", afirmou a jovem ativista climática.

Em 27 de setembro do ano passado, seis jovens foram ouvidos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, tendo então considerado que os Estados desvalorizaram as alterações climáticas e ignoraram provas.