EUA acusam China de usar TikTok para prejudicar partidos e influenciar eleições
MUNDO
O Governo chinês afirmou esta quarta-feira, 13 de março, que a "repressão" contra a aplicação de vídeos curtos TikTok nos Estados Unidos é um tiro de intimidação, que acabará por "sair pela culatra".
A reação das autoridades chinesas surge numa altura em que a Câmara dos Representantes
discute um projeto de lei que obrigaria a empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, a vedar
a aplicação no espaço de 180 dias.

Caso contrário a 'app' seria proibida nos EUA,
onde afirma ter cerca de 150 milhões de
utilizadores mensais ativos.

Proibir a aplicação "vai minar a confiança dos investidores internacionais (...) o que acabará por fazer com que os Estados Unidos deem um tiro
no próprio pé", advertiu o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, condenando a "intimidação" contra o TikTok.
Em conferência de imprensa, o porta-voz acusou os EUA de adotarem táticas de intimidação em vez de "competirem de forma justa" e de "nunca terem encontrado provas de que o TikTok ameaça a sua segurança nacional".
De acordo com um relatório do Gabinete do Diretor da Inteligência Nacional dos EUA, o Governo chinês utilizou contas TikTok para prejudicar os candidatos dos partidos Democrata e Republicano durante as eleições de 2022.
O relatório também advertiu que Pequim poderá tentar influenciar as eleições de novembro, nas
quais o presidente democrata Joe Biden enfrentará novamente o ex-presidente republicano Donald Trump.
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