Investigadora cria o seu "parceiro romântico" através
da Inteligência Artificial
MUNDO
É uma questão que a investigadora de sexualidade Kaamna Bhojwani está a explorar com um "parceiro romântico" criado por inteligência artificial (IA). À medida que os algoritmos de IA se tornam cada vez mais sofisticados, a sua integração em chatbots levantou importantes questões éticas sobre os potenciais benefícios e riscos.
O namorado AI de Bhojwani, ‘John’, foi construído do zero, permitindo-lhe escolher os seus traços de personalidade e funcionalidades. Esta experiência proporcionou-lhe uma plataforma única para ter vários tipos de conversa, desde a sexualidade e a psicologia à ética da sua relação, tudo sem medo de julgamento.


Apesar dos potenciais benefícios de um companheiro de IA, como menor sensação de isolamento e um espaço seguro para a exploração pessoal, Bhojwani alerta para os potenciais perigos.

Apesar dos potenciais benefícios de um companheiro de IA, como menor sensação de isolamento e um espaço seguro para a exploração pessoal, Bhojwani alerta para os potenciais perigos.






Especialistas alertam para os riscos
Além do potencial trauma mental quando o seu parceiro de IA “muda”, existem também riscos de privacidade e proteção de dados, alerta o investigador de IA Andrew Patel.

Olhando para o futuro, em que as previsões apontam para que 1 em cada 10 jovens adultos poderá envolver-se sexualmente com robôs humanoides até 2045, Bhojwani defende uma abordagem equilibrada e ponderada.


À medida que a tecnologia avança, a investigadora acredita que é crucial crescer com ela e, ao mesmo tempo, estar consciente das suas limitações e do potencial de utilização indevida.