Troca de mensagens entre Tyler Robinson e colega de quarto revela motivo para assassinar Charlie Kirk
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O principal suspeito de ter assassinado o ativista conservador Charlie Kirk foi detido 33 horas depois do ataque. Antes da detenção confessou tudo através de mensagens trocadas com o colega de quarto com quem teria alegadamente uma relação amorosa, revelam agora documentos judiciais.

Apesar de ter pedido silêncio total ao colega, este terá dito aos investigadores que Tyler Robinson o alertou para uma mensagem escondida sob o teclado onde assumia a autoria do crime da passada quarta-feira no campus da Universidade Utah Valley, na cidade de Orem.

No registo das mensagens, o colega de quarto questiona diretamente o suspeito sobre se foi mesmo ele a matar Kirk. Robinson foi claro: "Sim, desculpa."
Sobre a motivação, até agora desconhecida para as autoridades, justificou que estava "farto do ódio" de Kirk e que "alguns ódios não podem ser negociados".

No rol de mensagens, o suspeito menciona a intenção de recuperar a espingarda - que era do avô - "sem ser visto" para não deixar "nenhuma prova" e que já estava a preparar o ataque há "pouco mais de uma semana".

Robinson fala ainda do momento em que gravou as balas com mensagens, que, segundo as mensagens, terá sido presenciado pelo colega de quarto. Além disso, aborda o desempenho da arma do avô que "funciona muito bem".

No fim, o jovem pede amigo que apague aquela troca de mensagens pois o FBI tinha revelado imagens da arma, estando mais próximo de ser identificado.
No fim, o jovem pede amigo que apague aquela troca de mensagens pois o FBI tinha revelado imagens da arma, estando mais próximo de ser identificado.

A série de mensagens termina com um pedido dirigido ao colega de quarto: "não fales com a comunicação social, por favor. Não dês entrevistas nem faças comentários. Se algum polícia te fizer perguntas, pede um advogado e fica em silêncio."