António Costa disse, esta quinta-feira, que ainda é difícil antecipar a situação da pandemia para a época natalícia e remeteu a decisão das medidas a aplicar nessa altura festiva para duas semanas antes do Natal.
A razão prende-se com o processo de previsão elaborado pelos especialistas que tem por base um período de 15 dias. “Têm a previsão de como é a evolução até dezembro, mas conforme vai sendo mais longa a previsão, menor a qualidade e maior o risco de haver um desvio”, explicou o primeiro-ministro reforçando que, “com segurança, [os especialistas] podem prever a 15 dias, mas não mais de 15 dias”.
“Eu sei que o Natal é quando o Homem quiser, mas ainda faltam mais de 15 dias para o Natal. Portanto, infelizmente, ainda não é possível, neste momento, antecipar totalmente as medidas que possam vigorar nessa altura”, acrescentou.
Esta quinta-feira, o Presidente da República anunciou que há possibilidade de renovar sucessivos estados de emergência com o objetivo de achatar a curva epidemiológica da Covid-19.