Em votação no Parlamento vão estar propostas de cinco partidos para que a morte antecipada deixe de ser crime. O fim é o mesmo mas há dois conceitos em cima da mesa e a difença é grande. A eutanásia é quando o profissional de saúde, pela sua própria mão, antecipa a morte de alguém a pedido do doente.
O suicídio assistido é quando o profissional de saúde fornece a substância letal e é o próprio doente a tomá-la e a colocar termo à vida. Mas os projetos que hoje vão a votação são todos sobre eutanásia e têm pontos em comum.
Quem pode pedir a morte assistida?
Maiores de idade, conscientes, em sofrimento extremo, com uma doença incurável e fatal. O pedido tem de ser feito por escrito, livre, esclarecido, lúcido e feito várias vezes ao longo do tempo.
Quem não pode pedir a eutanásia?
Os menores de idade, pessoas com problemas ou doença mental, incapazes de decidir.
O doente pode desisitir do pedido?
A resposta é sim e a qualquer momento.
E se a meio do longo processo de decisão o doente deixar de estar consciente, ou incapaz de manifestar vontade?
O processo é interrompido imediatamente.
Quem avalia?
Há diferenças nas cinco propostas mas todos concordam que devem ser pelos menos dois médicos e uma comissão técnica que pode suspender o processo.