Cerimónias em todo o mundo assinalam 10º aniversário dos atentados de 11 de Setembro
Líderes mundiais e milhões de cidadãos assinalam o décimo aniversário dos ataques terroristas do 11 de setembro, com cerimónias e reflexões em várias regiões do globo.
De Sidney a Atlanta, estão planeadas ou em curso várias cerimónias formais para lembrar as quase 3.000 vítimas de mais de 90 nacionalidades.
Na Nova Zelândia, os jogadores da equipa de rugby American Eagles foram dos primeiros a assinalar a data, marcando presença num memorial na cidade de New Plymouth.
Os jogadores que se encontram na Nova Zelândia para participar no campeonato mundial da modalidade, escutaram um discurso do embaixador americano David Huebner, irmão de um dos sobreviventes dos ataques às torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque.
"Nós assistimos em direto pela televisão ao assassínio brutal de 3.000 indivíduos", disse Huebner, incentivando as pessoas as "comemorar o triunfo da bondade humana".
Nas Filipinas, o presidente Benigno Aquino III enalteceu o heroísmo demonstrado por muitas pessoas no 11 de setembro.
"Acima de tudo, este é um dia para todas as nações e povos reafirmarem o seu compromisso com a paz e estabilidade, assentes no respeito mútuo e diálogo entre culturas e religiões", afirmou em comunicado.
Por sua vez, o presidente coreano Lee Myung-bak enviou uma carta ao homólogo norte-americano, Barack Obama, onde expressou as suas "profundas condolências" às vítimas do 11 de setembro, suas famílias e ao povo americano.
Lee Myung-bak, cujo país é um dos mais aliados mais fortes dos Estados Unidos, classificou os ataques de "imperdoáveis" e enalteceu o longo esforço americano, realizado ao longo da última década, para combater o terrorismo.
Entretanto, em Nova Iorque, as autoridades reforçaram as medidas de segurança, nomeadamente nas zonas onde vão decorrer as cerimónias de homenagem às vítimas do 11 de setembro.
Lusa