Acidente aéreo na Colômbia

Brasil decreta três dias de luto nacional pelo desastre aéreo na Colômbia

O Presidente brasileiro, Michel Temer, decretou "luto oficial por três dias pela tragédia na Colômbia", escreveu hoje no Twitter. Temer garantiu que o Brasil usará todos os meios disponíveis para auxiliar os familiares dos jogadores da Chapecoense e outros passageiros que morrerem no acidente aéreo.

"Estamos colocando todos os meios para auxiliar familiares e dar toda a assistência possível. A Aeronáutica e o Itamaraty já foram acionados. O Governo fará todo o possível para aliviar a dor dos amigos e familiares do desporto e do jornalismo nacional", escreveu no Twitter.

"Nesta hora triste que a tragédia se abate sobre dezenas de famílias brasileiras, expresso minha solidariedade", escreveu Temer.

Pelo menos cinco pessoas sobreviveram na queda do avião que transportava a equipa brasileira de futebol do Chapecoense, esta madrugada perto de Medellin, na Colômbia.

O aparelho fazia um voo ''charter'' com 78 pessoas a bordo - três das 81 pessoas da lista de passageiros não embarcaram -, incluindo a equipa de futebol brasileira Chapecoense Real, que ia disputar a final da Taça Sul-Americana com uma equipa colombiana.

Entre os sobreviventes estão o guarda-redes da Chapecoense Marcos Danilo Padilha, de 31 anos, o guarda-redes suplente Jackson Follmann, de 24 anos, e o lateral Alan Ruschel, de 27 anos.

O acidente ocorreu numa zona montanhosa a cerca de 50 quilómetros de Medellín.

Em comunicado, o aeroporto de Medellín refere que o avião, com matrícula da Bolívia, "declarou-se em emergência" às 22:00 locais (03:00 em Lisboa) "por falhas técnicas", de acordo com a transmissão feita para a torre de controlo.

O avião tinha saído do aeroporto Viru Viru, de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde aparentemente tinha realizado uma escala técnica.

Lusa