Dos nomes que constam na lista, não embarcaram os seguintes passageiros: Luciano Buligon, prefeito de Chapecó, Plínio David de Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense e Gelson Merísio, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Além destes três, Matheus Saroli - filho do técnico da Chapecoense - não embarcou. Embora o seu nome não estivesse na lista oficial de passageiros, Saroli pretendia fazer a viagem, mas acabou por não conseguir embarcar porque se esqueceu do passaporte.
O filho de Caio Júnior recorreu às redes sociais para dizer que "Somos fortes, vamos passar por isso".
Após a tragédia desta terça-feira, Plínio Filho e Luciano Bulignon viajaram para Medelín.
"Por essas coisas da vida, que só Deus explica, eu acabei ficando", afirmou Buligon à Globo. "É a maior tragédia que Chapecó pode passar. Nós vivíamos o momento de êxtase com nosso time de futebol. É uma cidade que estava pelo terceiro ano consecutivo na série A do campeonato brasileiro."
O político foi convidado a acompanhar a equipa, que ia disputar a final do Campeonato Sul-Americano na Colômbia, mas não embarcou por compromissos profissionais.
"Ontem de manhã, eu me despedindo deles, eles diziam que iam em busca do sonho para tornar esse sonho uma realidade e nós, muito emocionados, compartilhamos muito com eles desse sonho, e o sonho acabou nesta madrugada", disse Plínio Filho à Globo.
Já Gelson Merísio escreveu um comunicado, onde disse que "apesar de programada a minha presença no voo acompanhando o time, optei por não fazê-lo por conta das atividades programadas no Legislativo esta semana".
O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina afirmou estar "bastante impactado e comovido" e desejou ainda "toda a força para a família dos jogadores, da comissão técnica e dos jornalistas que acompanhavam a delegação".