Ataque em Manchester

Rainha Isabel II visita crianças feridas no ataque suicida

A rainha Isabel II visitou hoje num hospital em Manchester alguns dos menores que ficaram feridos no ataque suicida de segunda-feira à noite no final do concerto de Ariana Grande.

Rainha Isabel II visita crianças feridas no ataque suicida
Reuters

No hospital Royal Manchester Children, a monarca conheceu algumas das vítimas e falou com os médicos e os enfermeiros que trataram dos menores que ficaram feridos no ataque e que foram transportados para aquela unidade hospitalar especializada em cuidados médicos para crianças.

Doze crianças com menos de 16 anos foram transportadas em ambulância para este hospital após o ataque terrorista ocorrido no final de um concerto de música pop, a que assistiam muitas crianças e jovens.

No dia seguinte ao atentado, Isabel II condenou o ataque que qualificou como um "ato bárbaro".

"A nação inteira está chocada (...) expresso a minha mais profunda simpatia a todos aqueles que foram afetados por este terrível acontecimento, em particular às famílias e aos amigos dos que foram mortos ou feridos" neste "ato bárbaro", referiu na altura a monarca britânica, num comunicado divulgado na terça-feira.

Nesse mesmo dia, a monarca, entre outros membros da família real britânica, cumpriu um momento de silêncio em memória das vítimas quando chegou a um evento que decorria nos jardins do Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha.

Após o momento de silêncio, ouviu-se o hino nacional.

Hoje de manhã, às 11:00 (locais e de Lisboa), foi observado um minuto de silêncio em todo o Reino Unido. As bandeiras vão estar a meia haste nos edifícios públicos até hoje à noite.

O atentado de segunda-feira em Manchester fez 75 feridos que precisaram de hospitalização, 23 dos quais estavam hoje de manhã nos cuidados intensivos, segundo um novo balanço do Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) divulgado hoje.

Na segunda-feira, às 22:33 locais (mesma hora em Lisboa), Salman Abedi, um britânico de origem líbia de 22 anos, fez-se explodir perto de uma das saídas da Manchester Arena, onde estava a terminar um concerto da cantora 'pop' norte-americana Ariana Grande.

Além do atacante, 22 pessoas morreram no atentado, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico

Lusa