Os familiares das vítimas egípcias e francesas reuniram-se hoje com responsáveis da linha aérea egípcia, incluindo o seu presidente Safwat Moslem, e com um especialista estrangeiro em acidentes aéreos e na ajuda aos familiares.
O perito, que não foi identificado no comunicado da companhia, indicou que o processo de recuperação dos restos mortais vai implicar "um tempo prolongado".
Sobre a identificação através de testes de ADN e a recolhas de amostras aos familiares, o perito afirmou que este processo também se prolongará "por algumas semanas".
A EgyptAir manifestou o seu compromisso em apoiar as famílias das vítimas "com todos os meios ao seu alcance".
No avião, que efetuava a rota Paris-Cairo, viajavam 56 passageiros, entre eles 36 egípcios e 15 franceses, sete membros da tripulação e três membros dos serviços de segurança. Um cidadão português também seguia a bordo do aparelho.
As causas do sinistro permanecem desconhecidas, apesar de ter sido confirmado hoje que a tripulação enviou alertas sobre a presença de fumo no interior, pouco antes de o avisão se despenhar.
Os primeiros restos humanos e fragmentos do avião foram detetados a 290 quilómetros da costa egípcia, a norte da cidade de Alexandria.
Lusa