Boko Haram

Michelle Obama une-se à campanha internacional pela libertação das meninas nigerianas

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, uniu-se na quarta-feira com uma mensagem e uma fotografia à campanha internacional na rede social Twitter pela libertação de mais de 200 raparigas nigerianas sequestradas por um grupo terrorista islamita.

© Joshua Lott / Reuters

"As nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e com  as suas famílias. É tempo de as trazer de volta", escreveu Michelle Obama  na sua conta da rede social Twitter. 

A primeira-dama acompanhou as suas palavras com uma fotografia em que  aparece com o rosto sério e segurando uma placa com o slogan "BringBackOurGirls",  uma iniciativa que cruza as redes sociais no mundo inteiro. 

O Governo dos EUA anunciou na quarta-feira o envio de uma dúzia de militares  para ajudar as autoridades nigerianas no resgate de cerca das 275 crianças  sequestradas. 

Os fundamentalistas do grupo terrorista islamita, Boko Haram, pretendem  criar um estado islâmico no norte da Nigéria, essencialmente muçulmano,  ao contrário do sul, onde os cristãos estão em maioria. 

"A educação ocidental é um pecado" é o significado de Boko Haram em  haussa, a língua mais falada no norte do país mais populoso de África, com  160 milhões de habitantes. 

Ativo há cinco anos, o Boko Haram tem realizado inúmeros atentados -  são-lhe atribuídos mais de 1.500 mortos só este ano - e ataques a escolas,  liceus e universidades, mas os sequestros em massa de adolescentes são um  facto novo.