Este dado corresponde à estimativa precedente da agência britânica (ONS, Office for National Statistics) e às expectativas dos analistas interrogados pela agência Bloomberg.
Com um crescimento de 0,2%, o Reino Unido tornou-se no "pior aluno" do G7 no primeiro trimestre.
O Reino Unido sofreu sobretudo com a desaceleração das despesas das famílias, que aumentaram 0,4% no primeiro trimestre, contra 0,7% no quarto trimestre de 2016.
O consumo das famílias, que foi o principal motor do crescimento em 2016 e em particular desde a votação a favor do 'Brexit', parece agora ter-se esfumado, tendo em conta uma subida da inflação e uma subida moderada dos salários.
A subida dos preços resulta, principalmente, do encarecimento do custo dos bens importados resultante da queda da libra desde o referendo.
A maioria dos economistas prevê que o crescimento da economia britânica em 2017 seja mais fraco do que o registado no ano passado, devido à desaceleração do consumo e aos riscos das negociações incertas sobre o 'Brexit', que pesam no investimento das empresas.
Lusa